Os Perigos do Sal Refinado e as
Vantagens do Sal Marinho
Sabe-se que o ser humano não
pode viver sem o sal. Biologistas afirmam frequentemente a importância do
cloreto de sódio para a manutenção do metabolismo e do equilíbrio do sistema
imunológico, ou de defesa.
Na Natureza os seres vivos adquirem o sódio dos alimentos, sem precisar
adicionar alguma coisa, como no caso do sal extra usado pelo homem. Na
verdade, se vivêssemos em ambiente bem natural, usando apenas alimentos
retirados do meio ambiente puro, não precisaríamos de sal. Porém vivemos hoje
uma situação mais artificial, sendo grande o nosso desgaste físico e a consequente
perda de minerais importantes, seja pelo "stress" moderno, excesso
de trabalho, perturbações emocionais (ver, por exemplo, o problema da perda
de Zinco nas neuroses e psicoses) seja pelos antinutrientes da dieta comum
(açúcar branco, farinhas refinadas etc.) e pela má alimentação.
Existe muita confusão, no entanto, quanto ao uso do sal marinho puro e do sal
refinado, sendo que o primeiro e que contém elementos importantes e o segundo
é prejudicial.
O sal marinho contém cerca de 84 elementos que são, não obstante, eliminados
ou extraídos para a comercialização durante o processo industrial para a
produção do sal refinado. Perde-se então enxofre, bromo, magnésio, cálcio e
outros menos importantes, que, no entanto, representam excelente fonte de
lucros. Uma indústria que esteja lucrando com a extração desses elementos do
sal bruto é geralmente poderosas e possui a sua forma de controle sobre as
autoridades. É claro que será então dada muita ênfase a importância do sal
refinado empobrecido e pouca ao sal puro, integral, abominado.
Durante a "fabricação" na lavagem do sal marinho são perdidas as
algas microscópicas que fixam o iodo natural, sendo necessário depois
acrescentar iodo, que é então colocado sob a forma de iodeto de potássio, um
conhecido medicamento usado como expectorante em xaropes. Ocorre que o iodeto
não é de origem natural. É utilizado para prevenir o bócio como exigência das
autoridades de "controle". No entanto é geralmente usado numa
quantidade 20 % superior à quantidade normal de iodo do sal natural, o que
predispõe o organismo a doenças da tireoide diferentes do bócio, como nódulos
(que hoje em dia as pessoas estão tendo em frequência maior) de natureza
diversa, tumores, câncer, hipoplasia etc. O sal marinho, não lavado, contém
iodo de fácil assimilação e em quantidades ideais. O problema que fez com que
se exigisse a iodatação artificial do sal é que indústrias poderosas têm
interesse na extração de produtos do sal bruto e na venda do sal refinado. Na
trama montada, há também o interesse na venda do iodeto de potássio que gera
lucros absurdos para multinacionais. Imagine-se quanto iodeto não é vendido
uma vez mantido este processo.
Jacques de Langre chama esse mecanismo de "Big Oceano Multinacional
Busines Organization", capaz de controlar governos (principalmente o
nosso...) e mobilizar profissionais cegos e manipulados da área de saúde a
defenderem o sal refinado até mesmo na imprensa, como aconteceu recentemente
no Brasil.
Existem problemas também não observados quanto à adição de iodo artificial.
Os aditivos iodados oxidam rapidamente quando expostos à luz. Assim, a
dextrose é adicionada como estabilizante, porém, combinada com o iodeto de
potássio, produz no sal de mesa uma inconveniente cor roxa, o que exige então
a adição de alvejantes como o carbonato de sódio, grande provocador de
cálculos renais e biliares, conforme vários estudos científicos. Este produto
existe em quantidades descontroladas no sal refinado, pois é impossível a sua
distribuição uniforme. Produz cálculos em animais de laboratório, quando
usado diariamente em quantidades um pouco inferiores as encontradas
habitualmente no sal de cozinha.
Também no processo de lavagem são eliminados componentes como o plâncton
(nutriente), o krill (pequeno camarão invisível) e esqueletos de animais
marinhos invisíveis. De certa forma, em pequenas quantidades, estes fatores
fornecem importantes oligoelementos como zinco, cobre, molibdênio etc., além
de cálcio natural. O krill é o alimento único e básico das baleias.
Na industrialização do sal, frequentemente é feita, então, uma lavagem a
quente para melhor "clarear" o produto, perdendo-se aí a maior
parte dos seus macro e micro elementos essenciais, a maior parte deles úteis
na ativação e figuração de enzimas e coenzimas. A utilização do vácuo durante
o processo auxilia também a perda de elementos.
Depois de empobrecido, o sal industrial é "enriquecido" com
aditivos químicos, contendo então perto de 2% de produtos perigosos. Para
evitar liquefazer-se e formar pedras (senão gruda nos saleiros e perde a
concorrência para os sais mais "saltinhos"), recebe oxido de cálcio
(cal de parede) que favorece também o aparecimento de pedras nos rins e na
vesícula biliar devido à sua origem não-natural. Depois outros aditivos são
usados, como: ferrocianato e prussiato amarelo de sódio, fosfato tricálcico
de alumínio, silicato aluminado de sódio e agentes antiumectantes diversos,
entre eles o óxido de cálcio e o carbonato de cálcio. Obtém-se assim o sal
refinado que agrada a dona-de-casa: branco, brilhante, soltinho, rico em
antiumectantes, alvejantes, estabilizantes e conservantes, mas sem cerca de
2,5% de seus elementos básicos, que não são exigidos por lei...
Entre uma das perdas irreparáveis no sal refinado está o importante íon
magnésio, presente no sal marinho sob a forma de cloreto, bromato, sulfato
etc., de origem natural.
Sabe-se que a escassez de
magnésio no sal refinado favorece também a formação de cálculos e
arteriosclerose, além de arteriosclerose em diversas regiões do organismo
quando o cálcio de origem não natural está presente, como é caso do sal
industrializado.
Sabemos que o magnésio enquanto abundante no adulto é escasso em pessoas
idosas, que está relacionado à sensibilidade precoce e impotência. O
organismo adulto precisa de cerca de 1g de magnésio por dia. A
desmineralização pela lixiviação do solo produz uma diminuição da quantidade
de magnésio em vegetais e sementes. O magnésio também está diminuído nos
cereais decorticados e farinhas brancas e sempre em quantidades suficientes
nos produtos integrais. O sal refinado comum de mesa processado à vácuo ou
fervido, possui quantidade de 0,07 % de magnésio. O magnésio promove a
atividade das vitaminas e estimula numerosas funções metabólicas e enzimas
como a fosfatase alcalina. Participa de modo importante no metabolismo
glicídico e na manutenção de equilíbrio fosfato/cálcio.
Testes de laboratório revelam que cobaias desprovidas de magnésio param de
crescer e morrem em 30 dias. Os benefícios do sal rico em magnésio são
devidos ao espetacular estímulo ao crescimento normal de células.
O sal marinho não é a única fonte de magnésio. Ele está presente normalmente
nas folhas verdes (como núcleo da molécula de clorofila) e em muitos
alimentos do reino vegetal. Com a alimentação a base de produtos refinados,
como sal, açúcar, cereais etc., as pessoas estão expostas a muitos problemas,
sem que as autoridades sanitárias atentem para a situação.
Não é necessário usar uma grande quantidade de sal marinho na dieta, como
pode parecer. Bastam pequenas quantidades. Sabe-se também que o teor de sódio
deste sal é menor que no refinado, que possui elevadas concentrações de sódio
sob a forma de cloreto. Isto pode ser verificado provando-se os dois. O sal
refinado produz uma sensação desagradável devido a sua concentração, ao passo
que uma pedrinha de sal marinho é até agradável ao paladar. Devido ao seu
elevado teor de sódio, o sal refinado favorece a pressão alta e a retenção de
líquidos, o que não ocorre com o marinho. O hipertenso pode até usar sal
marinho no alimento, dependendo da sua condição clínica, pois os teores de
sódio são menores.
O consumo de sal refinado é hoje muito exagerado. A quantidade usada é
estimada em 30 g por dia por pessoa, sendo maior se existe o costume de usar
alimentos mais salgados do que o habitual. Um prato de comida contém de 8 a
10 g de sal, não estando com sabor muito salgado. Mensalmente uma pessoa
consome cerca de 1 quilo de sal, o que é já um grande excesso.
Sabemos que quando um médico atende um paciente que sofre de pressão alta ele
diminui ou suspende o sal, pois a sua capacidade hipertensiva já é conhecida,
mas nada se faz para prevenir mais casos de pressão alta informando a
população sobre os efeitos do sal. Ao contrario, levianamente, médicos e
autoridades permitem que se use quanto se queira do mesmo. É frequente que,
quando alguém mais consciente recomenda ou usa o sal marinho, a
"autoridade" reprove o uso preocupada com um fator menos importante
que ela apenas “acha” que ocorre que é a "falta" de iodo do sal dos
"naturalistas". O mais curioso é que os médicos, sem saberem,
também estão correndo o risco de sofrerem de hipertensão, problemas renais
etc., pois usam o sal refinado.
Nos Estados Unidos e em vários países da Europa já existe sal
"colorido". Podemos ter em casa um sal azul, vermelho, roxo, verde
e qualquer outra cor que se queira, como mais um resultado da capacidade
tecnológica da nossa civilização. Como mais um exemplo de fator antivida
determinado por interesses em lucros fantásticos.
Hipertensão arterial Edemas Eclampsia e pré-eclampsia Arteriosclerose cerebral Aterosclerose Cálculos renais Cálculos vesicais Cálculos biliares Hipoplasia da tireóide Nódulos da tireóide Disfunções das paratireóides Resumo dos Aditivos Químicos do Sal Refinado: Iodeto de potássio Óxido de cálcio Carbonato de cálcio Ferrocianeto de sódio Prussiato amarelo de sódio Fosfato tricálcico de alumínio Silicato aluminado de sódio Dextrose Talco mineral
Observação Importante: O sal bruto, retirado das salinas não deve
ser usado e sim o sal marinho moído fino (é o mesmo sal grosso próprio para
churrascos). O sal bruto que provém dos compartimentos mecanicamente
escavados das salinas possui até 20 % de agentes poluentes quando oriundo de
baías poluídas pelas industrias. No Brasil temos a sorte de não termos um sal
bruto assim pois a maior parte dele provém de Cabo Frio (RJ) e Mossoró (RN).
Nos Estados Unidos o problema é mais grave, pois o sal contém de 7 a 20 % de
agentes poluentes industriais e sujeira. Lá é necessário que ele seja bem
lavado e refinado. O uso do sal bruto, mesmo que não muito poluído, está
relacionado com o surgimento de calcificações e enrijecimento das juntas,
pois estes problemas surgem quando há ingestão prolongada de água pura do
mar.
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Aconselha-se o uso em pequenas quantidades do sal marinho, evitando-se
retirá-lo diretamente das salinas. Ele deve passar antes pela primeira fase de
lavagem leve, que não retira do sal elementos presos entre os cristais, como
ocorre quando o sal é totalmente dissolvido nos tanques de hidratação e
ionização.
O sal de rocha só deve ser usado em última circunstância pois não contém
todos os elementos presentes no sal marinho. Origina-se da sedimentação de
lagos ou águas paradas e é retirado de minas, também conhecido como "sal
gema". Grande parte dos micro-organismos e minerais são perdidos com o
tempo.
A Nova Ordem Mundial |
Posted: 15 Jun 2013 05:43 PM PDT
A dieta moderna de alimentos processados, lanches rápidos e comida de microondas pode ser responsável por um aumento acentuado em doenças auto-imunes como a esclerose múltipla, incluindo alopecia, asma e eczema.
Uma equipe de cientistas da Universidade de Yale, nos EUA e da Universidade de Erlangen-Nuremberg, na Alemanha, dizem que dietas de alimentos "junk food" (alimentos com alto teor calórico, mas com níveis reduzidos de nutrientes) podem ser parcialmente responsável.
"Este estudo é o primeiro a indicar que o excesso de sal refinado e processado pode ser um dos fatores ambientais que impulsionam o aumento da incidência de doenças auto-imunes", eles disseram.
Junk food em lanchenotes como MacDonalds ou Burguer King, assim como alimentos processados dos
supermercados representam as maiores fontes de ingestão de sódio de sais refinados.
O Jornal da Associação Médica Canadense enviou uma equipe internacional de pesquisadores para comparar o teor de sal de 2.124 itens de estabelecimentos de fast food como Burger King, Pizza Domino, KFC (Kentucky Fried Chicken), McDonalds, Pizza Hut e Subway. Eles descobriram que o teor médio de sal variou entre as empresas e entre os mesmos produtos vendidos em diferentes países.
A equipe da Universidade de Yale estudou o papel das células de Linfócito T auxiliar no corpo. Estas ativam e 'ajudam' as outras células para combater patógenos perigosos, como bactérias ou vírus e lutar contra infecções. Um subconjunto destas células - conhecidas como células Th17 - também desempenham um papel importante no desenvolvimento das doenças auto-imunes.
Em seu estudo, os cientistas descobriram que a exposição dessas células em laboratório em solução de sal de mesa fez elas agirem de forma mais "agressiva". Eles descobriram que os ratos alimentados com uma dieta rica em sais refinados tiveram um aumento dramático no número de células Th17 em seu sistema nervoso o que promoveu inflamação. Eles também eram mais propensas a desenvolver uma forma grave de uma doença associada à esclerose múltipla em seres humanos.
Sal refinado, processado e branqueado é o problema. O sal é crítico para a nossa saúde e é o mineral não metálico mais prontamente disponível no mundo. Mas nossos corpos não são projetados para o cloreto de sódio refinado e processado que não tem nenhum valor nutricional.
Fontes:
Sal refinado: o perigo na mesa.Existe um exagero cada vez maior no consumo de sal
O consumo de sal no Brasil é considerado abusivo e perigoso. O consumo chega a doze gramas diários por pessoa, um absurdo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde - OMS, o consumo individual não deve exceder a dois gramas diários.
Entre as conseqüências do consumo de sal, estão a retenção de líquido, aumento do volume de sangue nas artérias e elevação da pressão arterial.
A alimentação moderna torna-se mais letal por agir em ambiente de ignorância coletiva. Poucas pessoas têm noção dos riscos ligados à dieta atual, e cometem suicídio lento, a cada refeição. Sabe-se que a escassez de magnésio no sal refinado favorece também a formação de cálculos e arteriosclerose, além de arteriosclerose em diversas regiões do organismo quando o cálcio de origem não natural está presente, como é caso do sal industrializado.
Sabe-se que o magnésio enquanto abundante no adulto é escasso em pessoas idosas, que está relacionado à sensibilidade precoce e impotência. O organismo adulto precisa de cerca de 1g de magnésio por dia. O magnésio promove a atividade das vitaminas e estimula numerosas funções metabólicas e enzimas como a fosfatase alcalina. Participa de modo importante no metabolismo glicídico e na manutenção de equilíbrio fosfato/cálcio.
O açúcar refinado é mil vezes mais prejudicial do que o sal. Por que o ministério da saúde não adverte sobre?
Perigo dos alimentos refinados
A farinha de trigo refinada - que substituiu a farinha integral por oferecer maior durabilidade - e o açúcar e o sal refinados - que após o processo de refinamento perdem mais de 80 nutrientes e ganham sete substâncias duvidosas que lhes conferem o aspecto conhecido (branco e seco) - são, para Hoisel "os três assassinos brancos" e correspondem aos principais vilões da saúde.
Ao passo que esses alimentos tornaram-se comercialmente viáveis, aumentou-se a distribuição e o consumo. Dados trazidos pelo especialista indicam, por exemplo, que o consumo de açúcar que 80 anos atrás era de 4kg ao ano por pessoa, atualmente é em média 70 kg/ano por pessoa.
Outro fator é o uso dos agrotóxicos no cultivo dos alimentos.
Para Hoisel, que integra o Movimento de Agricultura Orgânica, o efeito medicinal de frutas e verduras é muito maior do que os possíveis efeitos nocivos dos produtos químicos aplicados. Ele ainda alerta que o uso desses produtos em carnes e laticínios tem sido muito maior do que o presente em frutas e verduras.
Medicina tradicional
Fernando Hoisel queixa-se em relação ao modo tradicional de atuar e ensinar medicina.
Ele questiona, inclusive, essa tradição, justificando que a medicina com plantas e alimentação é anterior à medicina "sustentada pela indústria farmacêutica, que vive da cronificação das doenças".
Outro ponto de desacordo apresentado se refere à exclusão de disciplinas que estudam o uso de alimentos e plantas no curso de medicina. "Não são os remédios que dão saúde, o que dá saúde é deixar de fazer aquilo que está causando a doença", declara.
Giuliana Bergamo e Paula Neiva
Em meados da década de 70, com a publicação (e o sucesso estrondoso) do livro Sugar Blues,escrito pelo americano William Dufty, o açúcar foi alçado à condição de inimigo número 1 da boa saúde. Era uma obra panfletária contra o que seria, na opinião do autor, o grande problema moderno: o consumo de açúcar refinado. Inúmeros estudos posteriores confirmaram que, se não era o responsável pelo mal-estar da civilização, como exagerava Dufty, o alimento era ainda assim nocivo se consumido puro ou em grandes quantidades. A divulgação desses dados, aliada à imensa popularização das dietas alimentares, fez com que nos últimos vinte anos milhões de pessoas abandonassem ou reduzissem drasticamente o hábito de ingerir açúcar. No Brasil, o consumo per capita anual de açúcar despencou de cerca de 16 quilos, em 1988, para pouco mais de 8 quilos, em 2003. As pesquisas mais recentes na área de nutrição e metabologia mostram que o alimento, principalmente em excesso, está associado a obesidade, diabetes e problemas cardiovasculares, entre outros males. "O açúcar é um alimento calórico e sem nenhum valor nutricional. Por isso, o melhor a fazer é comer pouco", disse a VEJA o médico americano Walter Willett, autoridade mundial em alimentos e professor dos departamentos de epidemiologia e nutrição da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
Além do risco de engordar, há ainda outro ponto que reforça a necessidade de moderação no consumo de açúcar. A ausência de nutrientes faz com que ele seja digerido quase que instantaneamente, o que provoca uma rápida elevação nos níveis de glicemia e otimiza o depósito de gordura nas células. As alterações na glicemia, porém, não são exclusividade do açúcar. Todos os alimentos que apresentam carboidratos em sua constituição também provocam esse efeito – em maior ou menor grau. Para avaliar o impacto sobre a glicemia desse açúcar escamoteado em cada alimento, uma equipe de pesquisadores de Harvard, da qual o nutrólogo Walter Willett faz parte, criou um conceito chamado carga glicêmica. Trata-se de um instrumento capaz de dimensionar quanto uma determinada porção de alimento eleva as taxas de glicose no sangue. Um dos efeitos nocivos da subida rápida e exagerada da glicose sanguínea é o aumento da secreção de insulina pelas células do pâncreas. Esse hormônio é responsável por jogar a glicose para o interior das células, onde ela será metabolizada para se transformar em energia. Insulina em excesso pode baixar as taxas de glicemia rápido demais, o que abre o apetite e faz com que a pessoa coma novamente – e engorde. Além disso, há o risco do desenvolvimento de uma condição chamada resistência à insulina, que pode levar ao diabetes. Esta reportagem traz, com base nas descobertas mais recentes, as respostas às perguntas mais freqüentes sobre o açúcar, o perigo branco ou, muitas vezes, invisível.
1 Por que o açúcar é um vilão?
O problema do açúcar, em especial o refinado, é que ele é 100% caloria, sem valor nutricional. Quando consumido regularmente em grande quantidade ou puro, ele deflagra uma série de reações bioquímicas que podem levar à obesidade, e esta, à hipertensão, ao diabetes e até a alguns tipos de câncer. Isso é sabido pela medicina há muitas décadas. O que existe de novo no estudo do metabolismo do açúcar no corpo vem da medição exata de como outros alimentos podem produzir os mesmos efeitos adversos do doce pó branco.
2 O consumo de açúcar causa automaticamente aumento de glicose no sangue?
Alimentos com alto teor de açúcar, além de ser calóricos, promovem, sim, um aumento rápido dos níveis de glicose no sangue. A glicose é a principal fonte de energia para o corpo humano. Ela é obtida a partir principalmente dos carboidratos – grupo do qual o açúcar faz parte. A glicose só pode ser utilizada pelas células, onde se transforma em energia, na presença do hormônio insulina. Pessoas com sobrepeso, obesidade ou predisposição genética estão mais propensas a desenvolver resistência à insulina. Uma descoberta recente explica as razões: a gordura em excesso funciona como uma glândula produtora de hormônios que desregulam o apetite, como a leptina, a resistina e a adiponectina. A resistência à insulina caracteriza-se pela dificuldade das células do organismo em reconhecer o hormônio, o que pode levar ao acúmulo de glicose no sangue e, conseqüentemente, a uma produção exagerada de insulina. O açúcar de açucareiro não é o único alimento responsável por elevar as taxas de glicose no sangue. Na década de 80, a ciência da nutrição desenvolveu um instrumento, batizado de índice glicêmico, ou IG, capaz de medir a velocidade com que cada alimento aumenta os níveis da glicemia. Depois surgiu outra ferramenta ainda mais prática, a carga glicêmica, ou CG, que avalia as alterações na glicemia causadas por uma determinada porção do alimento.
3 Todos os alimentos que contêm açúcar elevam os níveis de glicose na mesma proporção?
Os alimentos que contêm carboidratos aumentam a glicemia, sem exceção. Entre eles, estão até mesmo os insuspeitos hortaliças e grãos. O impacto dos diversos alimentos sobre as taxas de glicose sanguínea, no entanto, é variável (veja tabelas). Depende da velocidade com que essas comidas são digeridas. Quanto mais rápido, maior é o pico glicêmico. Dentre os fatores que alteram esse índice estão a presença ou não de gordura, fibras insolúveis e proteínas, a forma de preparo e a combinação desses itens com outros à mesa. Por exemplo: a batata cozida apresenta carga glicêmica maior que a da batata frita, porque é isenta de gordura. A mesma batata cozida terá teor glicêmico menor se consumida com casca ou acompanhada de uma fonte de proteína, como um bife. O macarrão feito à base de trigo refinado tem carga glicêmica maior que a versão integral da massa bem cozida. Esta, por sua vez, terá carga glicêmica maior, se comparada com o macarrão integral servido al dente (pouco cozido).
4 O açúcar causa diabetes?
O consumo exagerado de açúcar é parte de uma série de fatores que provocam a doença. Ele é talvez um atalho, o caminho mais rápido para a obesidade, que abre a porta para a resistência insulínica e para o diabetes. Sem que possa ser usada adequadamente pelas células para produzir energia, a glicose mantém-se na corrente sanguínea, obrigando o pâncreas, órgão no qual se localizam as células responsáveis pela produção de insulina, a secretar quantidades cada vez maiores da substância. Caso esse processo seja experimentado pelo organismo por muitos anos, a instalação do diabetes é quase inevitável. Ainda assim, as pessoas com blindagem genética à doença podem viver muitos e muitos anos sem que seu organismo acuse o golpe do abuso de açúcar na dieta. Essa blindagem pode ser reproduzida, mesmo em pessoas com diabetes, com o auxílio de medicamentos. Assim, com a doença sob controle, alguns diabéticos podem ocasionalmente comer doces sem maiores danos ao organismo.
5 É indicado reduzir a ingestão de
alimentos ricos em carboidratos?
Os carboidratos são a principal fonte de energia do organismo. A pirâmide nutricional preconiza que cerca da metade das calorias diárias deve ser consumida sob a forma de carboidratos – preferencialmente os alimentos de baixa carga glicêmica, como os integrais ricos em fibras. Para uma alimentação saudável, no entanto, deve-se levar em conta também a quantidade de calorias e de gordura contida nos alimentos. Não adianta encher o prato com alimentos de baixo teor glicêmico, se esse prato estiver cheio de fatias suculentas de picanha ou de uma quantidade de calorias maior do que o recomendável. Um estudo da Universidade de Sydney, na Austrália, publicado recentemente na revista científica Archives of Internal Medicine,concluiu que dietas de emagrecimento à base de alimentos com carga glicêmica baixa são mais eficientes. A pesquisa acompanhou 129 pessoas com sobrepeso ou obesidade, com idade de 18 a 40 anos, divididas em quatro grupos, com cardápios diferentes cuja composição variava de acordo com a quantidade de proteínas e carboidratos de alto ou baixo teor glicêmico. A perda de peso promovida por todos os regimes foi semelhante. A diferença é que os cardápios de carga glicêmica mais baixa proporcionaram até o dobro da queima de gordura nos primeiros três meses. Ou seja, proporcionaram um emagrecimento mais rápido e mais saudável.
6 Quais são os melhores substitutos do açúcar refinado, fora os adoçantes?
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a ingestão de açúcar refinado não ultrapasse 10% do consumo diário total de calorias. Isso equivale, numa dieta de 2.000 calorias diárias, a quatro colheres de sopa rasas, aproximadamente. Essa porção inclui tanto a colherinha que adoça o cafezinho de manhã quanto o açúcar usado na receita do bolo ou na do molho de tomate. Por isso, se o objetivo é reduzir calorias e obter um sabor mais próximo ao do açúcar, uma opção é o açúcar light, que mistura o alimento refinado e adoçante. O açúcar refinado também pode ser substituído pelo mascavo ou por mel. A vantagem é que, enquanto o açúcar refinado não contém vitaminas nem sais minerais, o mascavo e o mel possuem. A desvantagem é que, como eles apresentam um poder edulcorante menor, as pessoas são tentadas a usá-los em maior quantidade.
7 As bebidas alcoólicas também
elevam a glicose no sangue?
Boa parte das bebidas alcoólicas é composta de carboidratos provenientes do trigo ou da cevada, da uva ou do milho. É o caso, por exemplo, da cerveja, do vinho e do uísque, respectivamente. É por isso que o consumo de álcool pode alterar os níveis de glicose no sangue. Um copo de cerveja, por exemplo, eleva 50% mais os níveis de glicose no sangue do que uma colher de sopa de açúcar. Para metabolizar o álcool, o organismo consome muita energia. Para isso, tem de recorrer aos estoques de glicose armazenados no fígado e nos músculos. Quando isso ocorre, a pessoa pode ser acometida por tontura, mal-estar, fraqueza e dores no corpo – a ressaca, para ser mais direto.
8 O açúcar vicia?
Por causa do aumento nos níveis de dopamina e serotonina, substâncias produzidas no cérebro e que estão associadas ao prazer e ao bem-estar, o açúcar pode, de fato, viciar. Mas a dependência criada pela sensação de bem-estar e prazer decorrente do consumo de açúcar é mais de ordem psicológica do que química.
9 Por que gostamos tanto de doces?
O atual plantel de seres humanos é resultado de milhares de anos de evolução durante os quais, em diversas fases, comer alimentos adocicados foi vital para a sobrevivência. A humanidade, portanto, está programada para comer doces. A língua e o nariz são forrados de células que têm a função de detectar o sabor e o aroma dos doces. As razões para essa preferência ancestral são duas. Os doces são ricos em glicose, a principal fornecedora de energia para as células. Além disso, o sabor adocicado servia de indicador para que nossos ancestrais pudessem distinguir os alimentos saudáveis dos venenosos e estragados. A diferença básica entre a situação atual e a dos primórdios da evolução humana é a abundância. Os humanos primitivos comiam doces misturados às fibras dos frutos e sempre enfrentavam escassez calórica. Hoje, come-se açúcar não apenas em excesso, mas em concentrações com alto grau de pureza e sem a presença das fibras.
10 Uma interrupção no consumo
de açúcar pode levar à depressão?
Se a dieta exigir o corte radical dos carboidratos (e não apenas do açúcar), isso pode ocorrer. A explicação dos especialistas está na química cerebral. Os carboidratos funcionam como matéria-prima indispensável à síntese de serotonina, o neurotransmissor associado à sensação de bem-estar. Uma queda brusca na oferta desse nutriente pode levar a uma redução considerável nas taxas de serotonina e, com isso, suscitar sintomas de depressão. Além disso, o consumo de doces, especificamente, eleva as taxas de outro neurotransmissor: a dopamina, associada à sensação de prazer. Essa relação explica, por exemplo, por que pessoas com sintomas de depressão ou alterações de humor muitas vezes aumentam o consumo de doces.
11 Adoçante artificial causa câncer?
Ratos submetidos a doses elevadas do adoçante ciclamato apresentaram alta incidência de leucemia. Os especialistas, porém, dizem que, para produzir o mesmo efeito em seres humanos, o ciclamato teria de ser consumido em doses diárias descomunais por décadas a fio. Como toda substância química, os adoçantes devem ser ingeridos com cuidado. Alguns apresentam sódio em sua composição, o que pode aumentar a retenção de líquidos e os níveis da pressão arterial. Por isso, pacientes hipertensos devem preferir adoçantes sem a substância. Alguns adoçantes, como o aspartame e o sorbitol, não são totalmente isentos de calorias. A frutose e o sorbitol podem alterar a glicemia e, por isso, não são recomendáveis para os diabéticos. Como não há estudos que comprovem a segurança do uso de adoçantes e produtos dietéticos por mulheres grávidas, os especialistas recomendam que seu consumo seja moderado durante a gestação.
12 Quais as teses sobre o açúcar propostas no livro Sugar Blues que ainda permanecem atuais?
O tom usado pelo jornalista americano William Dufty (que morreu de câncer em 2002) é panfletário. Sugar Blues é um manifesto de ódio ao alimento. Só para se ter uma idéia da intensidade de suas críticas, Dufty comparava os produtores de açúcar aos traficantes de drogas. Além disso, culpava o alimento pelos mais diversos males – de dores de cabeça a doenças psiquiátricas graves, do diabetes a distúrbios cardiovasculares, passando pelas alergias, inflamações e fadiga. Em defesa de suas teses, ele recorreu a uma centena de estudos científicos. O problema é que, muitas vezes, ele fez uma análise deturpada desses trabalhos – como aquela em que Dufty sugeria que o açúcar pode levar à esquizofrenia. O mérito de Sugar Blues foi chamar a atenção do público para o assunto.
Fontes: Alfredo Halpern, endocrinologista; Ana Maria Lottenberg, nutricionista; Ana Paula Machado Lins, nutricionista; Ariane Severine, nutricionista; Carlos Alberto Werutsky, nutrólogo; Edson Credídio, nutrólogo; Freddy Eliaschewitz, endocrinologista; Geraldo Medeiros, endocrinologista; Henrique Suplicy, endocrinologista; Jorge Horii, engenheiro agrônomo; José Alves Lara Neto, nutrólogo; Mariana del Bosco, nutricionista; Patrícia Bertolucci, nutricionista; Renato Sabbatini, neurocientista; Walmir Coutinho, endocrinologista; Yotaka Fukuda, otorrinolaringologista
E QUEM DISSE QUE O SAL FAZ MAL A SAÚDE?
Olá amigos, com muito prazer hoje escreverei sobre um nutriente essencial à vida que vem sido motivo de confusão completa na medicina e nutrição, devido a um simples motivo: ignorância.
Você já deve ter cansado de ouvir que "sal faz pressão subir", "sal pode matar", e etc... Se você é hipertenso então aí as barbaridades são maiores ainda, pois tudo que o profissional de saúde faz é repetir o que ouviu de algum "professor" sobre a necessidade da restrição do sal em sua dieta, pois é ele o causador do aumento da pressão arterial. Mas e porque isto tudo é tão absurdo assim se é o que praticamente todo profissional recomenda?
Simplesmente porque quando estes mesmos fazem esta recomendação, estão fazendo o que já é de praxe na medicina, repetindo "feito papagaio" um ensinamento obsoleto e equivocado por completo, que é ensinado ainda diariamente nas universidades brasileiras. E ao invés destes terem a consciência de que devem sair "das garras" destes ensinamentos e ir atrás das informações corretas, infelizmente o mais fácil é sempre ir nadando com a maré e seguir lamentavelmente sem resolver a vida de ninguém, como é o que enxergamos na medicina atual.
Nos tempos antigos, o sal teve literalmente o valor do seu peso em ouro, a ponto dos exploradores Africanos e Europeus negociarem uma onça de sal por uma onça de ouro. Os soldados romanos também eram pagos em sal, daí a palavra moderna "salário" (palavra latina) e as expressões "vale seu sal" (worth his salt) ou "ganhando seu sal" (earning his salt). Longe de ser prejudicial, o sal de qualidade é realmente essencial para a vida, mas tais alegações de malefícios não conseguiram ser provadas de forma decisiva, tanto como os supostos benefícios de uma dieta com baixo teor de sal.
Agora a Weston A Price Foundation (WAPF), na minha concepção as maiores autoridades em pesquisas nutrigenéticas, está tentando colocar as coisas no seu lugar e já avisou a agência americana de regulação de alimentos e remédios - Food and Drug Administration (FDA) que seus planos para a restrição de sal representam uma grave ameaça para a saúde humana.
Peraí, mas não se assuste, pois não fiquei louco. Estou falando de SAL, e não de cloreto de sódio (NaCl), este antinutriente que você compra e utiliza todos os dias em seus alimentos. E existe uma diferença total nestas duas coisas que escrevi agora. Um sal deveria conter uma gama imensa de nutrientes minerais e servir como suplemento de saúde ao corpo humano. O que acontece é que o sal refinado que nos é vendido só contém dois elementos: sódio e cloreto, que mesmo estes são também essenciais para a vida, uma vez que nossos corpos não podem produzi-los por conta própria.
Alguns dos muitos processos biológicos para os quais o sal é crucial incluem:
• Compor um importante componente do seu plasma sanguíneo, fluido linfático, fluido extracelular e mesmo líquido amniótico;
• Transporte de nutrientes para dentro e fora de suas células;
• Manutenção e regulação de pressão arterial;
• Suportar a saúde das populações de células da glia em seu cérebro, que são essenciais para a formação da camada protetora denominada mielina, que circunda a porção do neurônio que conduz os impulsos elétricos, bem como outras funções vitais neurológicas;
• Auxiliar seu cérebro a se comunicar com seus músculos, para que você possa mover sob demanda através de permuta de íons de sódio-potássio.
No comentário da WAPF para o FDA ainda divide-se a importância de sódio e do cloreto para função do corpo:
"O sódio desempenha um papel crítico na fisiologia do corpo. Ele controla o volume de fluido no corpo e ajuda a manter o nível de ácido-base. Cerca de 40% de sódio do corpo está contido no osso, um tanto é encontrado dentro de outros órgãos e células, e o restante 55% está no plasma sanguíneo e nos fluidos extracelulares. O sódio é importante na adequada condução nervosa, no auxílio da passagem de vários nutrientes para as células e na manutenção da pressão arterial.
Enzimas dependentes de sódio são necessárias para a digestão de carboidratos, para reduzir carboidratos complexos e açúcares a monossacarídeos como a glicose, frutose e galactose; o sódio também está envolvido no transporte destes monossacarídeos através da parede intestinal. Embora o sal seja a fonte alimentar mais comum para esses elementos essenciais, o sódio também está disponível a partir de vários alimentos que contenham sódio naturalmente.
Íons cloreto também ajudam a manter o volume adequado de sangue, pressão arterial e o pH dos fluidos corporais. O cloreto é um íon extracelular importante e contribui para muitas funções do corpo, incluindo a manutenção da pressão arterial, equilíbrio ácido-base, atividade muscular e a circulação de água entre compartimentos de fluido. O cloreto é o principal componente do ácido clorídrico, que é necessário para a digestão de proteínas.
Os sintomas de hipocloridria (baixa de ácido clorídrico) incluem distensão abdominal, acne, deficiência de ferro, arrotos, indigestão, diarreia e várias alergias alimentares. O cloreto é disponível em muito poucos alimentos e o cloreto adequado deve ser obtido do sal".
Bom, mas fora deste papo todo mais técnico, saibam que o que grandes cientistas têm descoberto e comprovado é que um dos piores problemas para o aumento da pressão em níveis maléficos é novamente o veneno chamado Frutose (para aqueles que ainda não leram sobre este problema, leiam no artigo que escrevi http://www.blogdodrvictorsorrentino.com/2012/05/o-que-esta-deixando-o-mundo-obeso.html)
E o assunto é tão controverso e sério que no ano passado uma meta-análise de sete estudos envolvendo mais de 6.000 pessoas não encontrou nenhuma evidência forte de que o corte na ingestão de sal reduza o risco de ataques cardíacos, derrames ou mortalidade. Na verdade, foi a restrição do sal que na verdade aumentou o risco de morte em pessoas com insuficiência cardíaca.
Além disso, uma pesquisa publicada no Jornal da Associação Médica Americana revelou que quanto menos sódio é excretado na urina (um marcador de consumo de sal), maior o risco de morrer de doença cardíaca (5). O estudo seguiu 3.681 europeus de meia idade saudáveis por oito anos. Os participantes foram divididos em três grupos: baixo sal, sal moderado e alto consumo de sal. Os pesquisadores controlaram as taxas de mortalidade para os três grupos, com os seguintes resultados:
1. Grupo de pouco sal: 50 pessoas morreram;
2. Grupo sal moderado: 24 pessoas morreram;
3. Grupo de muito sal: 10 pessoas morreram.
O risco para doenças cardíacas foi 56% mais alto para o grupo com baixo teor de sal do que para o grupo que comeu mais sal! Alguns estudos têm demonstrado um benefício modesto na restrição de sal entre algumas pessoas com pressão arterial elevada, mas as evidências não se estendem para o resto da população.
E isso que estamos falando aqui do NaCl (sal refinado), não entrei nem na conversa que queria chegar com vocês ainda, então continue lendo que não estou aqui para aconselhar que você use isto que chamam de sal vendido nos mercados.
Notas da WAPF:
"Apesar do consumo de sódio em excesso provocar o aumento da pressão arterial em certos indivíduos sensíveis, o aumento do consumo de sal não aumenta a pressão arterial na maioria das pessoas. Em uma população média quando ocorre uma redução na ingestão de sal, cerca de 30 por cento vai experimentar uma pequena redução na pressão de sangue (entre um e quatro mm de Hg), enquanto cerca de 20 por cento vai experimentar um aumento semelhante da pressão arterial.
Os restantes 50% da população não irão mostrar nenhum efeito ao final com a redução do consumo de sal. Na maioria das pessoas, até mesmo um aumento significativo no consumo de sal não vai aumentar pressão arterial. … Enquanto a restrição de sal pode beneficiar uma pequena percentagem de pessoas com pressão arterial elevada, a ciência não mostra qualquer benefício para a saúde – ou problemas significativos de saúde – devido à restrição de sal para a maioria da população."
O sal processado não é cloreto de sódio puro, mas 97,5% de cloreto de sódio com adição de agentes secantes que correspondem aos 2,5% restantes. Essas são substâncias químicas perigosas como o ferrocianeto e o silicato de alumínio.
Mais de 80% do sal que a maioria das pessoas consome provém de alimentos processados. Como efeito, há demasiado sódio nos alimentos processados. Já escrevi diversas vezes e vou repetir que vocês não deveriam comer esses alimentos até porque sódio é apenas um dos muitos ingredientes dos alimentos industrializados que podem afetar negativamente a saúde de qualquer indivíduo. O sal adicionado a esses alimentos de conveniência é branqueado, deficiente em oligo-minerais e praticamente apenas sódio. Por isso que você vê toda hora matérias em televisão e outros meios de comunicação de pessoas medindo a quantidade de Sódio nos alimentos. O que não é nenhuma novidade e não tem resolvido problema nenhum, uma vez que as pessoas continuam preferindo alimentos prontos e processados como forma de facilitar suas vidas. Infelizmente nem tudo que facilita nossa vida ajuda nossa saúde...
Mas e sobre a "pressão alta, o que é de fato esta alteração? Apesar de ser uma das enfermidades mais estudadas e discutidas, sabemos que cotinua pouco compreendida em sua base. E é fácil de entender esta afirmação: se uma pessoa é diagnosticada Hipertensa, ela geralmente começará a usar "X" medicações para o resto de sua vida, ou seja, grande sinal de que resolver o problema o médico não será capaz, pois se o fizesse, não seria mais necessário o uso contínuo de drogas, não é mesmo? Bom, a pressão arterial elevada é basicamente um fragilizador do sistema circulatório, deixando o coração, os rins e o cérebro expostos a vários riscos. É uma condição comum, que torna milhares de pessoas condenadas à necessidade de tomarem, continuadamente, medicamentos que ficam cada vez mais sofisticados e cada vez mais caros, e sempre com efeitos co-laterais.
A multimilionária indústria de medicamentos anti-hipertensivos produz mais de uma centena de produtos, que, no entanto, na opinião de estudiosos como John Larag, editor chefe do Jornal Americano de Hipertensão, não consegue oferecer um resultado muito satisfatório no controle da doença. Em uma entrevista para o diretor do Instituto Americano do Stress, Paul Rosch, o conjunto de tratamentos para a hipertensão arterial é considerado “um deplorável fiasco”. Mais de 90 por cento dos pacientes que usam medicamentos na Inglaterra sofrem algum efeito co-lateral, o que reduz o número de usuários a cerca de 17 por cento! (British Medical Journal, junho, 2002)
Uma questão que logo vêm a tona para observadores mais perspicazes é que praticamente tudo o que se fala sobre essa enfermidade não parte de uma pergunta fundamental: por que motivos a pressão arterial pode se elevar no corpo humano? Qual a finalidade da pressão se alterar? Haveria alguma vantagem da pressão se modificar?
Bem, a pressão arterial tem como finalidade básica manter a adequada alimentação celular e tecidual, isto é, chegar sangue adequadamente nas células.
Esse conhecimento é muito importante, a pressão é controlada por complexos mecanismos com uma finalidade muito clara: suprir sem lesar as mais diversas partes do corpo. Um dos mais importantes “elevadores” da pressão é a adrenalina. Isso não ocorre sem um bom motivo. É importante entender que numa situação de stress o corpo se comporta como numa reação de luta ou fuga. E para fugir ou lutar é fundamental ter bons músculos. Os grandes músculos dos membros ficam mais eficientes e recebem mais sangue, ao mesmo tempo em que estão mais contraídos. Nesse momento é fundamental que a pressão se eleve para garantir um adequado suprimento de energia para que os músculos garantam ao indivíduo sua luta pela vida. Fugindo ou lutando, o certo é que os órgãos internos não terão direito ou necessidade de receber muito suprimento sanguíneo.
Nos meios urbanos, muitas pessoas se sentem sob intensa pressão de vários tipos. Isso pode fazer a fisiologia humana empreender uma reação crônica de luta ou fuga, muito embora não haja efetivamente essa atitude. É bem provável que esse tipo de percepção leve inúmeros indivíduos a automatizarem a reação de aumento da pressão, o que pode se traduzir num quadro de hipertensão arterial. O corpo fica incapaz de manter um controle. A origem desse processo é uma incongruência adaptativa, uma demonstração da inviabilidade das pessoas viverem em harmonia com o seu meio ambiente, seja esse ambiente material ou imaterial.
Amigos, mas saindo um pouco da problemática sobre pressão arterial e voltando aos sais, imaginem se em todos os momentos que eu estivesse com sono e cansado durante o dia, resolvesse fazer uso de cocaína para acordar. Pronto, resolvo um problema de ficar acordado, porém trazendo um caminhão de problemas para minha vida. E é isto que as pessoas têm feito com a sua saúde! Estou sem conseguir dormir? Compro uma droga tarja preta sedativa e "durmo" (só quem usa acha que dorme, pois tãoo logo entre em contato com o corpo, a medicação provocará sedação e não sono reparador, portanto não descansará o corpo e o mesmo não conseguirá produzir 1% dos hormônios e antioxidantes próprios do sono). Estou comendo demais? Compro outro tarja preta para reduzir meu apetite quimicamente e pronto, ganhei de presente um possível efeito sanfona pro resto da minha vida. E assim por diante, só que o médico faz parte ativa deste processo ignorante e concorda com este tipo de medicina absolutamente ineficaz e incoerente.
Mas então o que é realmente Sal? Bom, deve ser um Sal natural não refinado e puro, tal como é em seu estado natural na natureza! Aí você pode usar o Sal Marinho, o Flor de Sal por exemplo e alguns outros, mas escreverei sobre aquele que é considerado o melhor Sal do mundo: Sal Rosa do Himalaia!
Sua cor rosa, oriunda da grande concentração de minerais e ferro, é resultado de um processo natural que enriquece o cristal com o tempo. Esses cristais vem de uma reserva natural, aos pés da cordilheira do Himalaia. Eles se formaram quando as montanhas eram o leito do mar e por não serem refinados conservam mais de 80 elementos naturais necessários a um bom funcionamento do nosso organismo.
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